sábado, 27 de novembro de 2010

A minha pausa no estudo está a ser ao som de Chromeo, um duo electrofunk - sim, porque aqui não há só indie. O outro bicho já tinha mostrado uma música deles com o Ezra, se ouviram e gostaram aqui há mais:



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vale a pena ouvir

Hoje de manhã estava um frio de rachar e eu, por momentos, pensei que fosse congelar na paragem do autocarro, que não é uma paragem como deve ser, é apenas um poste com uma placa onde estão gravados os números dos autocarros. E enquanto eles não vêm, nós, pobres que não têm carro, ou carta de condução, ou pessoas que são apenas amigas do ambiente, ou então pessoas que são todas essas coisas, ficamos ali ao relento a apanhar chuva e vento. Hoje foi só vento, portanto não devia refilar tanto, mas estava mesmo muito frio e eu estou com humores para mandar bocas.
Deixando as divagações/reclamações de lado, entretanto entrei no autocarro, aqueci-me, fiquei mais contente e, quando estava prestes a tirar os fones dos ouvidos, o locutor das manhãs da Radar (é uma vergonha não saber o nome dele) fez o favor de passar "I walked" do Sufjan Stevens.
Entrei no autocarro com a ideia de que acabaria de ler uma reportagem que tinha começado a ler ontem, mas os primeiros segundos da música cativaram-me e eu guardei a revista na mala. Foram 5 minutos bem pacíficos ao som da voz suave do Sufjan Stevens, e no final até me dei ao trabalho de apontar o nome da canção e o dele porque já sabia que quando chegasse a casa não me lembraria do que tinha ouvido de manhã.
E enquanto escrevia estas linhas aqui em cima, resolvi dar uma espreitadela ao último álbum dele e fiquei de queixo caído quando ouvi "Now that I'm older". Dei por mim a olhar para o nada e a prestar atenção à letra, o que não costuma acontecer quando oiço uma música pela primeira vez, acabo sempre por dar mais importância ao ritmo.
Vim aqui de propósito só para publicar uma música, mas isso foi antes de ouvir aquele coro de vozes quase angelical que me transportou para sei lá onde.
Divirtam-se.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vasculhando o baú das músicas

Ontem resolvi ver um filme que transpirava romance e drama, segundo a crítica. Apesar de já saber como acabaria - realmente foi um pouco dramático - decidi avançar e ver Bright Star.
Tive de fazer uma pausa a meio do filme, não porque estava demasiado emocionada - eu sou muito fria e cruel para chorar por causa de filmes românticos - mas porque esses sites onde se pode ver filmes online não nos deixa assisti-los de seguida.
E por que é que eu estou a contar este momento tão interessante da minha vida? Porque, como estava numa onda de romance, lembrei-me do Paolo Nutini.
Que saudades que eu tinha daquela voz, e o engraçado (se calhar não é assim tão engraçado) é que eu só me apercebi disso ontem, depois de vasculhar a minha pasta de músicas. Queria ouvir qualquer coisa boa, corri as letras todas até à P e aí vacilei entre Pink Floyd, Phoenix e Paolo Nutini. Decidi-me pelo melhor, abri a pasta, que já estava "cheia de pó", e ouvi algumas faixas do Sunny Side Up, o primeiro álbum.
Soube tão bem...



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Para terminar o dia calmamente - porque hoje o dia foi estranhamente mau - há The Cinematic Orchestra e Patrick Watson.


sábado, 20 de novembro de 2010

ALOE BLACC: GOOD THINGS

Good Things é o nome do segundo álbum do Aloe Blacc. É mesmo um álbum de coisas boas, 13 coisas boas.
Nunca tinha ouvido falar dele, muito menos ouvido uma música dele até há alguns meses, quando me mostraram "I Need I Dollar", tema que até então ainda não tinha sido popularizado pela série How To Make It In America.
Na altura, não liguei muito à música, mas lembro-me que gostei imenso do nome artístico dele - Aloe Blacc fica no ouvido - e também não fiquei nada indiferente à voz dele. Surpreendeu-me bastante ouvir uma música como aquela vinda de um artista de hip hop.
Entretanto, How To Make It In America estreou na MTV Portugal, voltei a ouvir a música, descobri "Loving You Is Killing Me" e reconheci devidamente o talento do moço. Mas foi só depois de muito tempo que eu decidi ouvir o álbum todo, o que é estranho - muito estranho - porque eu adorei o soul dele. Realmente, não percebo por que raio é que às vezes eu deixo escapar artistas tão bons, não percebo por que esperei tanto tanto tempo para ouvir o álbum todo.
Burrices à parte, só posso dizer que Good Things é muito bom. São 13 músicas muito bonitas - algumas muito emotivas - e cheias de soul.




sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Bring it up, bring it up yeah!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

WOLF PARADE | CAVE-O-SAPIEN

É nos momentos das arrumações - entenda-se por arrumações o acto de lavar a loiça e varrer o chão - que eu descubro músicas estranhas. Sim, porque uma música que tenha dois versos como  "I had a vision of a gorilla / and he was a killer, a killer" só pode ser estranha(mente boa).
Estas actividades domésticas não são nada divertidas, mas quando se ouve a rádio Radar, principalmente depois das 16h, tudo parece mais bonito e alegre. Bem, pelo menos dá para dançar um pouquinho com a vassoura.
Ouvi esta maravilha dançante há uns tempos, mas não apanhei o nome dela. Hoje a Radar fez o favor de passá-la e eu sou agora uma pessoa mais feliz: sei o nome da música e da banda que a interpreta. Quando puder - e quando tiver paciência e vontade - vou descobrir se estes Wolf Parade são tão bons como esta música.
Peace out...

 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Não que interesse muito - na realidade é só para mostrar a música... - a canção bubbles dos Biffy Clyro ganhou o BBC Teen Awards deste ano.

In Love com Joy Division

Tirei o fim de semana para ouvir Joy Division. E ainda bem que o fiz! Parece que afinal consigo tomar algumas decisões acertadas.
Há pouco tempo, quando comecei a gostar mesmo dos Interpol, resolvi ouvir os Joy Division, porque lia em todo o lado que as vozes dos vocalistas são muito parecidas. Ouvi uma meia dúzia de músicas, não encontrei semelhanças - não sei como, devia estar um pouco surda ou parva - e fiquei por aí. Não desgostei, mas também não adorei.
No sábado, não sei porquê, acordei com "Love Will Tear Us Apart" na cabeça
e achei que valia a pena dar outra oportunidade aos Joy Division.
Então vi um vídeo da famosa dança do Ian Curtis, o vocalista, e fiquei fascinada por ele, pela voz dele. É claro que a música "Dead Souls" que ele estava a cantar também me cativou - muito, até - mas a dança é soberba, fenomenal.
Já saquei os álbuns e Eps da Internet - sim, eu saco - e esforcei-me ao máximo para ouvir todas as músicas deles nestes últimos três dias. Infelizmente, o tempo é escasso, o trabalho é muito, e eu não consegui, mas já posso dizer que sou fã. A verdade é que eu já me considerava fã só por ter ouvido "Dead Souls".
Eles são mesmo espectaculares, e não me refiro só há voz do Ian Curtis. A linha do baixo é linda, a bateria também não fica nada atrás e há músicas em que o som da guitarra é simplesmente fantástico.
Acho que já deu para perceber que eu estou um pouquinho obcecada por eles, mas isto passa depois - só a obsessão, porque a admiração vai persistir.
Já agora, faço um pequeno parênteses: às vezes, quando oiço algumas músicas deles, parece mesmo que estou a ouvir o Paul Banks, vocalista dos Interpol. Não sei como não notei essa semelhança antes, não sei mesmo.
Agora já não vos chateio mais. Ficam aqui as minha músicas preferidas, até agora:









Epa, nunca fiz um post tão grande.

domingo, 14 de novembro de 2010

Esta cena saiu torta porquê?

Estava eu a fazer não sei o quê, não sei onde quando comecei a cantar 'around the world, around the world' e apeteceu-me andar às voltinhas com os braços esticados tipo aviãozinho - não o fiz, sei controlar os meus impulsos, infelizmente (ou não).Whatever, a nossa mente é um lugar estranho.



E estas músicas são dos Daft Punk. Para quem não conhece é um duo francês - há praí muito boa banda com franceses no meio - que já tem uns bons anos. Foi em 1994 que lançaram o seu primeiro single e em 1997 o seu primeiro álbum na qual está incluída a 'around the world'. Em 2000 nasceu a 'one more time' - que toda a gente conhece, quase um "clássico". Com o passar dos anos lançaram três álbuns, não contando com álbuns ao vivo, remixes e compilações. 
Estes senhores ainda não pararam: estão a fazer (ou já fizeram) a banda sonora para um filme da Disney - Tron: Legacy - que sai em Dezembro (tanto o álbum como o filme). 
Fico à espera para ouvir :)


sábado, 13 de novembro de 2010

"NOVEMBRO INSANO"

Insano é o adjectivo que a rádio Radar anda a usar para caracterizar este mês de Novembro.
Realmente, com tantos concertos de boas bandas a acontecer neste mês é impossível não o retratar como insano (para as nossas carteiras). Não há dinheiro que chegue para ver Vampire Weekend, The Drums, Broken Social Scene, The Walkmen, Chk Chk Chk, Interpol... Eu só queria mesmo ver três dessas bandas. Coitados daqueles que gostavam de ver todas.

Ontem foi dia de Interpol no Campo Pequeno, e, pelo que andei a ler, parece que deram um óptimo concerto. Com quatro álbuns de originais, tinham muito por onde escolher e parece que preferiram concentrar-se nos três primeiros álbuns. Do último, Interpol, só se ouviu quatro músicas. Encerraram a noite com "Stella Was A Diver And She Was Always", o que deve ter enlouquecido os fãs.
Agora só me resta sonhar e acreditar que algum dia terei a oportunidade de enlouquecer num concerto dos Interpol.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

E o que é que estamos a fazer? A chorar baba e ranho.
E porquê? Porque os Vampire Weekend estão a dar um concerto no campo pequeno e não estamos lá!
Então o que é que vamos fazer? Continuar a chorar ao som de boa música - só para agradar aos vizinhos, que já estão fartos de nos ouvir chorar em silêncio.




domingo, 7 de novembro de 2010

Ontem, depois daquele desabafo sobre a minha triste vida sedentária, atirei-me para a cama e não saí mais de lá. Infelizmente, o som funky dos Jamiroquai só conseguiu que eu me mexesse um pouco na cadeira.
Enquanto vegetava na cama, mudei de canal incontáveis vezes na esperança de que o programa do Jimmy Fallon começasse logo. Finalmente começou e eu libertei-me daquele estado horrível de aborrecimento para entrar num de espera impaciente pelo fim do programa. Isto porque o Jimmy Fallon anunciou no início do programa - como sempre o faz - que o Dhani Harrison, filho do George Harrison, o meu beatle favorito, fazia parte dos Fistful of Mercy, convidado musical do programa. Quase dei um pulinho na cama quando ele disse isso.
O rapaz não me desiludiu, e tenho a certeza de que não desiludiria o pai se este fosse vivo.
Mas os Fistful of Mercy não são só a cara chapada do George Harrison, são também o muito bem conhecido Ben Harper e o desconhecido, para mim, Joseph Arthur.
Ouvi por alto as nove músicas do álbum As I Call You Down e posso dizer que os três senhores fizeram um bom trabalho. Conseguiram fazer nove músicas muito bonitas que vão estar em repeat no meu mp3 por tempo indefinido.
Deixo aqui as três que, depois de uma análise muito corrida, me parecem ser as melhores.



sábado, 6 de novembro de 2010

Um dia produtivo...para a barriga, rabo, coxas...

Que sábado deprimente! Não fiz nada o dia todo, senão enfardar, ver televisão, andar pelo Facebook a meter o bedelho na vida dos outros, irritar-me com o facto de não ter nada para fazer, enfardar mais porcarias, beber COCA COLA.
Acordei com uma dor horrível nas costas, aquela que por diversas vezes já me expulsou da cama. Foi isso e o ataque histérico da minha mãe, logo pela manhã, que ditaram como seria o meu dia.
As coisas poderiam ter corrido melhor se eu não tivesse madrugado - sair da cama às nove da manhã num sábado é o mesmo que madrugar para mim. Com menos horas de sono e mais horas de nada para fazer, aborreci-me antes do almoço.
E pronto, agora que o dia está quase no fim, eu olho para tudo - ou nada- o que fiz em 10 horas e vejo o quão deprimente ele foi. E também chego à conclusão que estou a caminhar a passos largos para o sedentarismo - facto dolorosamente verídico.
Mas nem tudo está perdido: não há nada como a música funky dos Jamiroquai para me transformar numa criatura mais activa. Afinal, dançar é fazer exercício físico, logo não sou sedentária de todo.
 
A propósito do post da outra metade deste blog, quando meteu o Kanye West ao barulho, lembrei-me do que ouvi cá por casa, que ele tinha realizado um filme e estava a lançar algumas curtas desse mesmo filme - acho que foi isto que ouvi, por isso se tem interesse neste senhor é melhor confirmarem, posso garantir-vos que mais de metade desta informação está errada.
Como acho que já disse antes, Kanye West não faz muito o meu género musical, mas até tem umas musiquinhas que se safam - a Runaway e a Erase me são um bom exemplo da excepção.
Ahh a Erase me é uma colaboração com o Kid Cudi, mais uns pontinhos para os dois! No video aparece o McLovin do Superbad ( sempre que ouço McLovin vem-me à imagem o rapaz a dizer ' I'm McLovin' com um ar super estranho)



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Já nem me lembro onde é que fui desencantar estes rapazes e rapariga. Sei que na altura até gostei, um indie pop levezinho. Quase tão levezinho que por vezes até acho que lhes falta qualquer coisa. Hoje não lhes falta nada - just cus i'm in a light mood - The Pains Of Being Pure At Heart.



(Gosto muito do primeiro vídeo, apesar de não ser nada de especial, atrai-me imenso)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Hoje lembrei-me dos tempos em que jogava Grand Theft Auto: Vice City. Grande jogo! Não era uma grande jogadora, nunca passava das primeiras missões, então contentava-me com o facto de poder conduzir táxis e lucrar com isso. Quando me fartava de ser boazinha, atropelava umas pessoas, fuzilava outras e ficava com o dinheiro delas.
É claro que durante a condução de táxis, ambulâncias, carros roubados não podia faltar música dos anos 80, uma vez que a cidade Vice City é inspirada em Miami dessa década. Era mesmo muito giro conduzir ao pôr do Sol ao som de algumas músicas - e são essas que eu vou postar aqui.

Blondie - Atomic


The Buggles - Video Killed the Radio Star


Aneka - Japanese Boy

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Só me apetece cantar isto arrg
Obrigada Lily Allen por teres feito esta canção fixolas - que é uma maneira tão bonita de dizer 'brákiu fóckers' - e outras tantas que em tempos passados ouvi.

Tomem lá:

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cheguei a uma conclusão: independentemente das novas bandas que conheça vou parar sempre por ouvir as mesmas bandas. Ou seja, por mais que eu pesquise e encontre novas bandas "farto-me" um bocado delas, por vezes não me dizem nada, são apenas um som bonito que me distrai. Não obstante, ontem continuei à procura de mais coisas novas (e encontrei música boa - que mais tarde vos irei mostrar) e durante essa pesquisa deparei-me com os "novos" - que eu andava desactualizada - videoclips de Local Natives

Os meus queridos Local Natives, que são mais do que um som bonito :)

Porque boa música é aquela que te diz qualquer coisa - bom bom é ouvires exactamente o que sentes. (generalizando e não particularizando)

E isto tudo para vos dizer que me lembrei de Local Natives e para vos mostrar dois dos vídeos que encontrei...