Adeus 2010, olá 2011

Este é o último post de 2010.

Pois é, daqui a umas horas já estaremos a fazer a contagem decrescente, enquanto comemos passas e damos pulinhos - eu fico-me só pela contagem porque não acredito nessas coisas -, depois vamos brindar ao novo ano, abraçar montes de pessoas, desejar-lhes muita felicidade...

Lá se vai mais um ano e logo a seguir vem outro, como acontece todos os anos e como continuará a acontecer, pelo menos até 2012.

Espero que este seja muito melhor em todos os aspectos, até mesmo musicais.  Acho que posso dizer que 2011 promete nesse aspecto, pois vêm aí alguns álbuns que têm tudo para ser excelentes. Espero mesmo que este seja um ano de boas surpresas.

Agora deparo-me com um dilema: qual é a melhor música para acabar o ano? É difícil escolher uma, mas, se escolher entre as minhas músicas preferidas de 2010, talvez seja mais fácil fazer uma boa escolha. Fez-se tanta coisa boa este ano... eu comecei a ouvir bandas de vários géneros, umas mais novas, outras que já nem existem... é difícil... hum talvez "The Man's Machine" do Jamie T. Se calhar não é a minha música preferida, mas ouvi-a MUITAS vezes e nunca me fartei dela, e neste momento sinto que é a minha preferida.

Pessoas, bom ano.

Oh não desactivei a minha conta do facebook! É meio caminho andando para a exclusão social, damn...
Bora celebrar com as músicas mais recentes de Cut Copy?
Estas duas fazem parte do terceiro álbum que será lançado em Fevereiro do próximo ano. Quando ouvi pela primeira vez a Take me out não gostei muito mas agora está em repeat - é tão fixe!
Para quem gosta deles e não sabe: vêm cá dia 23 de Março ao Coliseu dos Recreios

Porque está frio e precisamos de aquecer! Tan tan tan tan The Drums
Aprendam com o vocalista pois ele dança de uma forma bastante fixolas ;)

Feliz Natal!

É com alguma tristeza que eu digo "lá se foi mais um 24 de Dezembro."

Foi muito parecido com os outros anos em muitos aspectos, senão em todos: comprei uns presentes de última hora, ajudei a mamã a deixar a casa bem bonita, também a ajudei um pouco na cozinha, andei quase o dia todo com um gorro de mãe Natal enfiado na minha cabeça grande. Depois chegou a noite, o jantar e isso, como é óbvio, também não foi diferente dos anos que já passaram e dos que estão por vir. Por outras palavras: Comi tudo e mais alguma coisa.

E como estamos no Natal, faz sentido partilhar uma música sobre a melhor quadra festiva do ano. Mas não esperem ouvir "All I Want For Christmas Is You" ou os clássicos de Natal. Trago-vos algo que não se ouve nos centros comercias, pelo menos naqueles que eu frequento:

Once upon a time...

... os Muse ocupavam um lugar muito especial no meu coração.
Um dia ainda atesto se eles, ao vivo, são mesmo tudo o que as pessoas dizem.

Hoje há The Killers - "glamorous indie rock and roll"

Prendinha de Natal antecipada

Hoje recebi uma sms tão linda! E não era daquelas sms lamechas que as pessoas enviam aos seus amigos nesta altura do ano. Era uma muito mais bonita: "Os the strokes vêm ao sbsr!"

Fiquei de boca aberta, literalmente. Mas que boa prenda de Natal para todos os fãs dos Strokes :)

Deixo aqui um conselho para os mais pobres (e para mim também): Comecem a poupar, pois 2011 será ano de recessão, segundo os entendidos na matéria.

Bem, se isso acontecer mesmo, já temos pelo menos um motivo de alegria garantido.

Mas sabem o que é que seria mesmo bacano e mais um motivo de alegria, que para mim equivaleria a um milhão de alegrias? A confirmação da presença da melhor banda de todo o universo no Super Bock Super Rock 2011. Sabem de que banda é que eu estou a falar??? Dos Arctic Monkeys, claro.

Não há mal nenhum em sonhar, porém talvez seja melhor não sonharmos muito. Contentemo-nos  com a certeza de que os grandes The Strokes estarão no Meco no dia 16 de Julho de 2011 (mas até isto não é uma certeza).

Concerto dos MGMT

Já estávamos fartas de levar com vento e chuva até que abriram as portas do campo pequeno e nós entrámos.

Não tivemos de correr porque INFELIZMENTE os nossos bilhetes eram para a bancada. Mas, como fomos umas das primeiras a chegar, tratámos de arranjar um bom lugar, o que não foi muito difícil.

Esperámos, esperámos e esperámos até que veio a banda de abertura, Smith Westerns, que animou um pouco o público. Mas só o da plateia, porque aquela gente da bancada ou era uma cambada de velhos ou uma cambada de jovens com muito pouca disposição para curtir boa música.

Já estávamos sentadas naquele lugar há umas duas horas quando as luzes finalmente se apagaram e nós vimos cinco magníficas figuras a tomarem as suas posições no palco e a darem início àquela bela noite com "The Youth".

Acreditem ou não, as pessoas da bancada continuaram sentadas, e nós não nos levantámos por causa delas. Mas, quando ouvimos aquele sonzinho alucinante de "Time to Pretend", mandámo-los todos à #"!&# e levantámo-nos.

A partir daí, cantámos, saltámos, dançámos, gritámos e aplaudimos muito, porque foi MUITO BOM.

Logo no início, o senhor Andrew Vanwyngarden disse qualquer coisa como "this is our last show of this year, it's a nice place to be". Sim, foi um bom sítio para se estar.

 

(A parte de cima foi escrita pela Mica, agora é a minha vez. Peço desculpa pela qualidade das fotografias, pensava que estavam melhorzinhas)

É que foi mesmo um bom sítio para se estar! Apesar de não saber a maior parte das letras - o que me irrita bastante porque eu gosto de cantar nos concertos e não fazer lá lá lá - e de estarmos muito longe dos rapazes - não gostei mesmo nada de estar nas bancadas. A maior parte das pessoas que estavam lá, estavam sentadas. Também é para isso que as bancadas servem mas, bolas, num concerto dos MGMT não é para se estar sentado! Aliás, as músicas deles transmitem boa energia para saltar e dançar foi isso que fizemos sem vergonha quando a 2º música começou. A interacção com o público foi um bocado fracota (melhorem, rapazes, melhorem!).

Eu sei que estou aqui a criticar um bocado, mas gostei bastante do concerto :D Tocaram a "Destrokk" - que eu adorooo! - só faltava tocarem a "Boggie Down". Sim, porque infelizmente eu pertencia àquela parte do publico que sabia mais as músicas do 1º álbum do que do 2º. Não cheguei a perceber bem, mas aquele público era um bocado esquisito.. Tenho a ideia que os portugueses costumam ser mais saltitões e cantorias durante os concertos, isto só se verificou com a "Kids" e a "Electric Feel", em que parecíamos extasiados.Já no fim, com a última canção acabada e sem aviso prévio, do género '"BUM esta é a última música" - porque tinham de nos preparar mentalmente que aquilo ia acabar... -  o publico, que queria mais, cantou o tu tu tu tu tu tu ru tu ru tuuu tu da "Kids". Lá voltaram ao palco e ainda ouvimos o Andrew dizer que éramos uns bons cantores snif snif Oh que momento emocionante!

Bom bom é estar a ouvir Radiohead enquanto faço o trabalho de programação.
Mau mau é o meu cérebro estar a ficar em papa com as duas coisas.
Péssimo péssimo é o meu estado de espírito.

Venho por este meio anunciar que comprei hoje o bilhete para os MGMT Yeahy!

Por algum motivo que me transcende, eu só começo a ouvir músicas boas quando tenho de estudar. Se eu já conhecesse as músicas, acho que conseguiria resistir à tentação, acho que seria capaz de desligar o computador e abrir o caderno de antropologia. Mas, infelizmente para a antropologia e felizmente para a minha sanidade mental, eu apresentei Beirut aos meus ouvidos.

Não me vou alongar muito hoje porque o dever chama e desta vez não posso ignorá-lo. Só vim aqui para deixar estas duas preciosidades.

Damn!

O despertador toca uma vez, toca outra e ao terceiro tãnãnãnã tãnãnãnã consegue arrancar-me da cama - parece que à terceira é mesmo de vez.

Bem, essa tentativa de reprodução do som do despertador não foi nada bem sucedida. Seria bem mais fácil para mim traduzir e para vocês lerem o "trim trim", mas esse não é o som que me acorda quase todos os dias, o que me chateia, porque eu queria uma onomatopeia que reproduzisse exactamente a primeira coisa que eu oiço de manhã. Damn! Esses telemóveis são tão modernos, têm aplicações para isto, aplicações para aquilo e não têm um simples som que se assemelhe ao "trim trim"?!

Enfim, saio de casa, ligo o mp3 e o desgraçado vai logo abaixo, não tinha bateria. Grande damn! Ainda pressionei o botão on durante algum tempo, na esperança de conseguir ligá-lo outra vez só com a minha vontade de ouvir música, mas ele continuou a não dar música.

Mais tarde nesse bonito dia, perdi o equilíbrio num passeio bastante nivelado e enfiei o pé num buraco cheio de lama. Outro damn! O meu all star azul já está roto e desbotado e agora também precisa de lama? É o que dá andar rentinha à relva em vez de andar pelo meio do passeio, como as pessoas normais.

E para terminar o meu dia e a minha semana de aulas, temos mais um damn! Mas esse é pequeno porque não me afecta muito a nível psicológico, apesar de me afectar a outro no final do semestre: na nota do Seminário de Publicidade e Marketing.

Lá estou eu, sentada no meu lugar, na mesma sala de sempre, a tentar lembrar-me do que o professor disse há uma hora, talvez menos tempo, e não me ocorre nada. Eram só 5 perguntinhas de resposta directa, mas o meu cérebro não estava do meu lado ontem. Então tive de recorrer à criatividade, algo de que se falou durante todo o seminário. Antevejo um 0 bem redondinho, porém isso não me chateia. Sabem porquê? Porque eu escolhi seguir jornalismo por alguns motivos e um deles é o facto de eu não querer tirar um curso de publicidade e marketing!

Apesar de tudo isso, o dia até foi bom: viciei-me outra vez numa música dos MGMT. E só porque me apetece e porque eles merecem, vou repetir aqui o que já disse algumas vezes neste texto (que inicialmente só teria algumas linhas, mas depois eu comecei a falar de tudo e mais alguma coisa e... é melhor parar de escrever): Damn! Damn, eles são mesmo lindos <3

You Love Her Coz She's Dead parece MESMO Crystal Castles - é por isso que são bons.

A propósito do cartaz do Super Bock em stock, que ocorreu nos dias 3 e 4 de Dezembro, comecei a dar uma olhadela às bandas que iam: Owen Pallett, B Fachada, Tiago Bettencourt, Linda Martini e Kele - que gostava bastante de o ver, não tanto pelas suas músicas a solo mas sim para ver como se safava sozinho - são os que me chamaram mais a atenção mas não a suficiente para gastar dinheiro no bilhete. Whatever, decidi ouvir Janelle Monae que não me despertou grande interesse tirando esta música que gostei bastante. Não obstante aconselho-vos a procurarem mais músicas dela

Encontrei um grupo de haters dos Kings of Leon no Facebook que diz que a voz do vocalista é irritante, que ele basicamente só geme.
Gente, porquê tanto ódio?
Eu gosto bastante da voz do Caleb, e tenho dito!

ARCTIC MONKEYS | THE AFTERNOON'S HAT

Olhamos para o passado, ouvimos as músicas que eles fizeram quando ainda eram uns adolescentes borbulhentos e, apesar de termos saudades desses tempos, não podemos desejar que tudo volte a ser como era. Vibramos como antes? Não, mas continuamos a vibrar, embora de forma diferente.

Agora ouvimos melodias mais dark, vozes e guitarras que se arrastam, uma bateria menos "animalesca". Ouvimos música feita por homens de barba rija.

Eles cresceram e nós, os verdadeiros fãs, também crescemos com eles, vamos para onde eles forem porque a mudança é boa e faz parte da vida. E uma das muitas provas dessa verdade é a música abaixo.

Época natalícia e tal...

Os ferrero rocher já estão à venda em qualquer lojinha perto de nós, as ruas e os centro comercias já estão todos enfeitados e bem iluminados, as crianças sentam-se no colo de um Pai Natal anoréctico, o Pingo Doce adapta a sua canção massacrante à quadra natalícia, os meninos e meninas vibram à frente do ecrã da televisão ao ver os mil e um anúncios de brinquedos e alguns jovens e adultos deixam-se levar pelo glamour que transborda das propagandas dos perfumes.

Eu pertenço a essa camada da população que se deixa seduzir por alguns anúnicios. No ano passado, comprei um perfume - maravilhoso, por sinal, senão não o teria comprado - por causa do anúncio.

Este ano, o grande sedutor de mentes ociosas e carteiras vazias é o 212 VIP, que também é, como o outro, da Carolina Herrera.

E de repente este blogue transformou-se num cantinho de publicidade a perfumes? Não! Este assunto só veio à baila por causa da música do anúncio, claro.

Não faço a mínima ideia de quem seja esse tal Marco dos Santos, o Google não me ajudou nesse ponto, mas sei que a música é gira. A do anúncio é um pouco diferente da versão original e também é melhor.

Já agora, confiram o anúncio e não se deixem seduzir por ele, pois nestes tempos de crise é preciso POUPAR.

Este post já vem atrasado - devia ter sido feito logo quando ouvi as músicas. É que estão mesmo muito boas. Eu não sei mas há qualquer coisa nas sessões de rádio que me deixam maravilhada. Desta vez foram os Gorillaz que fizeram uma cover dos meus queridos xx, tocaram a 'On Melancholy Hill' - que mostro a versão radio e a versão álbum, só porque gosto muuuuuito da música -,  apresentaram o single mais recente 'Doncamatic' com o Daley - um rapaz que nunca ouvi falar e suspeito que faça música para pessoas com um género musical bastante diferente do meu...
E não encontrei mais músicas, é pena. 

Os efeitos do frio

Cheguei a casa à beira de uma hipotermia - sim, hipotermia! E não é nenhuma hipérbole, porque eu sou muita coisa, mas exagerada não.

Quem é que não entra em hipotermia com o briol que se tem feito sentir nos últimos dias? Se calhar alguns, talvez aqueles que ao contrário de mim - e curiosamente da outra menina que escreve disparates aqui no blogue - não têm má circulação sanguínea. Para essas pessoas, basta um par de luvas e outro de meias para terem mãos e pés quentinhos. Para os desgraçados que não têm um sistema circulatório que funcione em condições, meias e luvas são apenas acessórios - falo por mim. Mais uma vez não estou a exagerar: neste momento estou debaixo de três cobertores e os meus pés parecem um frigorífico.

Como estava a dizer, cheguei a casa naquele estado e tratei logo de preparar um copo de leite quente com chocolate. Enquanto aquela porcaria está às voltinhas no microondas, eu estou a dançar na cozinha. Estou a divertir-me tanto que até me esqueço de que o leite já deve estar a ferver. E ferveu mesmo, o que me valeu uma bela queimadura no dedo, com direito a bolha e tudo!

Bem, pelo menos o sangue voltou a circular na mão direita e eu só posso agradecer aos Walkmen por isso.

Não gosto, não gosto e não gosto! Do quê? Da lista dos 75 dos melhores discos de 2010 para o NME.

Então o álbum dos The Drums fica em 10º lugar e o maravilhoso Contra dos Vampire Weekend em 24º? Então o segundo álbum dos MGMT também fica à frente dessa maravilha?

Já expressei aqui, umas quantas vezes, o quanto eu gosto dos MGMT, eles até estão no meu top 5 de bandas preferidas, mas o Contra é um segundo melhor álbum do que o Congratulations. Talvez isto seja só a minha preferência a falar mais alto OU talvez a lista da NME seja mesmo uma porcaria em alguns aspectos.

E o que devo dizer sobre o primeiríssimo lugar? Hiden dos These New Puritans não merecia essa posição. Mais valia terem dado o primeiro lugar aos Arcade Fire.

Não conhecia o disco, então fui ouvi-lo para não vir para aqui dizer disparates, e não consegui tragar aquilo tudo. Pode ser tudo uma questão de gosto musical, se calhar o álbum é mesmo bom, porém eu continuo a ter as minhas dúvidas.

No entanto, eu estaria a ser muito hipócrita se não dissesse que gostei de uma música: Hologram.

A minha pausa no estudo está a ser ao som de Chromeo, um duo electrofunk - sim, porque aqui não há só indie. O outro bicho já tinha mostrado uma música deles com o Ezra, se ouviram e gostaram aqui há mais:

Vale a pena ouvir

Hoje de manhã estava um frio de rachar e eu, por momentos, pensei que fosse congelar na paragem do autocarro, que não é uma paragem como deve ser, é apenas um poste com uma placa onde estão gravados os números dos autocarros. E enquanto eles não vêm, nós, pobres que não têm carro, ou carta de condução, ou pessoas que são apenas amigas do ambiente, ou então pessoas que são todas essas coisas, ficamos ali ao relento a apanhar chuva e vento. Hoje foi só vento, portanto não devia refilar tanto, mas estava mesmo muito frio e eu estou com humores para mandar bocas.

Deixando as divagações/reclamações de lado, entretanto entrei no autocarro, aqueci-me, fiquei mais contente e, quando estava prestes a tirar os fones dos ouvidos, o locutor das manhãs da Radar (é uma vergonha não saber o nome dele) fez o favor de passar "I walked" do Sufjan Stevens.

Entrei no autocarro com a ideia de que acabaria de ler uma reportagem que tinha começado a ler ontem, mas os primeiros segundos da música cativaram-me e eu guardei a revista na mala. Foram 5 minutos bem pacíficos ao som da voz suave do Sufjan Stevens, e no final até me dei ao trabalho de apontar o nome da canção e o dele porque já sabia que quando chegasse a casa não me lembraria do que tinha ouvido de manhã.

E enquanto escrevia estas linhas aqui em cima, resolvi dar uma espreitadela ao último álbum dele e fiquei de queixo caído quando ouvi "Now that I'm older". Dei por mim a olhar para o nada e a prestar atenção à letra, o que não costuma acontecer quando oiço uma música pela primeira vez, acabo sempre por dar mais importância ao ritmo.

Vim aqui de propósito só para publicar uma música, mas isso foi antes de ouvir aquele coro de vozes quase angelical que me transportou para sei lá onde.

Divirtam-se.

Vasculhando o baú das músicas

Ontem resolvi ver um filme que transpirava romance e drama, segundo a crítica. Apesar de já saber como acabaria - realmente foi um pouco dramático - decidi avançar e ver Bright Star.
Tive de fazer uma pausa a meio do filme, não porque estava demasiado emocionada - eu sou muito fria e cruel para chorar por causa de filmes românticos - mas porque esses sites onde se pode ver filmes online não nos deixa assisti-los de seguida.
E por que é que eu estou a contar este momento tão interessante da minha vida? Porque, como estava numa onda de romance, lembrei-me do Paolo Nutini.
Que saudades que eu tinha daquela voz, e o engraçado (se calhar não é assim tão engraçado) é que eu só me apercebi disso ontem, depois de vasculhar a minha pasta de músicas. Queria ouvir qualquer coisa boa, corri as letras todas até à P e aí vacilei entre Pink Floyd, Phoenix e Paolo Nutini. Decidi-me pelo melhor, abri a pasta, que já estava "cheia de pó", e ouvi algumas faixas do Sunny Side Up, o primeiro álbum.
Soube tão bem...

Para terminar o dia calmamente - porque hoje o dia foi estranhamente mau - há The Cinematic Orchestra e Patrick Watson.

ALOE BLACC: GOOD THINGS

Good Things é o nome do segundo álbum do Aloe Blacc. É mesmo um álbum de coisas boas, 13 coisas boas.

Nunca tinha ouvido falar dele, muito menos ouvido uma música dele até há alguns meses, quando me mostraram "I Need I Dollar", tema que até então ainda não tinha sido popularizado pela série How To Make It In America.

Na altura, não liguei muito à música, mas lembro-me que gostei imenso do nome artístico dele - Aloe Blacc fica no ouvido - e também não fiquei nada indiferente à voz dele. Surpreendeu-me bastante ouvir uma música como aquela vinda de um artista de hip hop.

Entretanto, How To Make It In America estreou na MTV Portugal, voltei a ouvir a música, descobri "Loving You Is Killing Me" e reconheci devidamente o talento do moço. Mas foi só depois de muito tempo que eu decidi ouvir o álbum todo, o que é estranho - muito estranho - porque eu adorei o soul dele. Realmente, não percebo por que raio é que às vezes eu deixo escapar artistas tão bons, não percebo por que esperei tanto tanto tempo para ouvir o álbum todo.

Burrices à parte, só posso dizer que Good Things é muito bom. São 13 músicas muito bonitas - algumas muito emotivas - e cheias de soul.

Bring it up, bring it up yeah!

WOLF PARADE | CAVE-O-SAPIEN

É nos momentos das arrumações - entenda-se por arrumações o acto de lavar a loiça e varrer o chão - que eu descubro músicas estranhas. Sim, porque uma música que tenha dois versos como  "I had a vision of a gorilla / and he was a killer, a killer" só pode ser estranha(mente boa).

Estas actividades domésticas não são nada divertidas, mas quando se ouve a rádio Radar, principalmente depois das 16h, tudo parece mais bonito e alegre. Bem, pelo menos dá para dançar um pouquinho com a vassoura.

Ouvi esta maravilha dançante há uns tempos, mas não apanhei o nome dela. Hoje a Radar fez o favor de passá-la e eu sou agora uma pessoa mais feliz: sei o nome da música e da banda que a interpreta. Quando puder - e quando tiver paciência e vontade - vou descobrir se estes Wolf Parade são tão bons como esta música.

Peace out...

 

Não que interesse muito - na realidade é só para mostrar a música... - a canção bubbles dos Biffy Clyro ganhou o BBC Teen Awards deste ano.

In Love com Joy Division

Tirei o fim de semana para ouvir Joy Division. E ainda bem que o fiz! Parece que afinal consigo tomar algumas decisões acertadas.

Há pouco tempo, quando comecei a gostar mesmo dos Interpol, resolvi ouvir os Joy Division, porque lia em todo o lado que as vozes dos vocalistas são muito parecidas. Ouvi uma meia dúzia de músicas, não encontrei semelhanças - não sei como, devia estar um pouco surda ou parva - e fiquei por aí. Não desgostei, mas também não adorei.

No sábado, não sei porquê, acordei com "Love Will Tear Us Apart" na cabeça

e achei que valia a pena dar outra oportunidade aos Joy Division.

Então vi um vídeo da famosa dança do Ian Curtis, o vocalista, e fiquei fascinada por ele, pela voz dele. É claro que a música "Dead Souls" que ele estava a cantar também me cativou - muito, até - mas a dança é soberba, fenomenal.

Já saquei os álbuns e Eps da Internet - sim, eu saco - e esforcei-me ao máximo para ouvir todas as músicas deles nestes últimos três dias. Infelizmente, o tempo é escasso, o trabalho é muito, e eu não consegui, mas já posso dizer que sou fã. A verdade é que eu já me considerava fã só por ter ouvido "Dead Souls".

Eles são mesmo espectaculares, e não me refiro só há voz do Ian Curtis. A linha do baixo é linda, a bateria também não fica nada atrás e há músicas em que o som da guitarra é simplesmente fantástico.

Acho que já deu para perceber que eu estou um pouquinho obcecada por eles, mas isto passa depois - só a obsessão, porque a admiração vai persistir.

Já agora, faço um pequeno parênteses: às vezes, quando oiço algumas músicas deles, parece mesmo que estou a ouvir o Paul Banks, vocalista dos Interpol. Não sei como não notei essa semelhança antes, não sei mesmo.

Agora já não vos chateio mais. Ficam aqui as minha músicas preferidas, até agora:

Epa, nunca fiz um post tão grande.

Esta cena saiu torta porquê?

Estava eu a fazer não sei o quê, não sei onde quando comecei a cantar 'around the world, around the world' e apeteceu-me andar às voltinhas com os braços esticados tipo aviãozinho - não o fiz, sei controlar os meus impulsos, infelizmente (ou não).Whatever, a nossa mente é um lugar estranho.



E estas músicas são dos Daft Punk. Para quem não conhece é um duo francês - há praí muito boa banda com franceses no meio - que já tem uns bons anos. Foi em 1994 que lançaram o seu primeiro single e em 1997 o seu primeiro álbum na qual está incluída a 'around the world'. Em 2000 nasceu a 'one more time' - que toda a gente conhece, quase um "clássico". Com o passar dos anos lançaram três álbuns, não contando com álbuns ao vivo, remixes e compilações. 
Estes senhores ainda não pararam: estão a fazer (ou já fizeram) a banda sonora para um filme da Disney - Tron: Legacy - que sai em Dezembro (tanto o álbum como o filme). 
Fico à espera para ouvir :)

"NOVEMBRO INSANO"

Insano é o adjectivo que a rádio Radar anda a usar para caracterizar este mês de Novembro.
Realmente, com tantos concertos de boas bandas a acontecer neste mês é impossível não o retratar como insano (para as nossas carteiras). Não há dinheiro que chegue para ver Vampire Weekend, The Drums, Broken Social Scene, The Walkmen, Chk Chk Chk, Interpol... Eu só queria mesmo ver três dessas bandas. Coitados daqueles que gostavam de ver todas.

Ontem foi dia de Interpol no Campo Pequeno, e, pelo que andei a ler, parece que deram um óptimo concerto. Com quatro álbuns de originais, tinham muito por onde escolher e parece que preferiram concentrar-se nos três primeiros álbuns. Do último, Interpol, só se ouviu quatro músicas. Encerraram a noite com "Stella Was A Diver And She Was Always", o que deve ter enlouquecido os fãs.
Agora só me resta sonhar e acreditar que algum dia terei a oportunidade de enlouquecer num concerto dos Interpol.

E o que é que estamos a fazer? A chorar baba e ranho.
E porquê? Porque os Vampire Weekend estão a dar um concerto no campo pequeno e não estamos lá!
Então o que é que vamos fazer? Continuar a chorar ao som de boa música - só para agradar aos vizinhos, que já estão fartos de nos ouvir chorar em silêncio.

Ontem, depois daquele desabafo sobre a minha triste vida sedentária, atirei-me para a cama e não saí mais de lá. Infelizmente, o som funky dos Jamiroquai só conseguiu que eu me mexesse um pouco na cadeira.
Enquanto vegetava na cama, mudei de canal incontáveis vezes na esperança de que o programa do Jimmy Fallon começasse logo. Finalmente começou e eu libertei-me daquele estado horrível de aborrecimento para entrar num de espera impaciente pelo fim do programa. Isto porque o Jimmy Fallon anunciou no início do programa - como sempre o faz - que o Dhani Harrison, filho do George Harrison, o meu beatle favorito, fazia parte dos Fistful of Mercy, convidado musical do programa. Quase dei um pulinho na cama quando ele disse isso.
O rapaz não me desiludiu, e tenho a certeza de que não desiludiria o pai se este fosse vivo.
Mas os Fistful of Mercy não são só a cara chapada do George Harrison, são também o muito bem conhecido Ben Harper e o desconhecido, para mim, Joseph Arthur.
Ouvi por alto as nove músicas do álbum As I Call You Down e posso dizer que os três senhores fizeram um bom trabalho. Conseguiram fazer nove músicas muito bonitas que vão estar em repeat no meu mp3 por tempo indefinido.
Deixo aqui as três que, depois de uma análise muito corrida, me parecem ser as melhores.

Um dia produtivo...para a barriga, rabo, coxas...

Que sábado deprimente! Não fiz nada o dia todo, senão enfardar, ver televisão, andar pelo Facebook a meter o bedelho na vida dos outros, irritar-me com o facto de não ter nada para fazer, enfardar mais porcarias, beber COCA COLA.
Acordei com uma dor horrível nas costas, aquela que por diversas vezes já me expulsou da cama. Foi isso e o ataque histérico da minha mãe, logo pela manhã, que ditaram como seria o meu dia.
As coisas poderiam ter corrido melhor se eu não tivesse madrugado - sair da cama às nove da manhã num sábado é o mesmo que madrugar para mim. Com menos horas de sono e mais horas de nada para fazer, aborreci-me antes do almoço.
E pronto, agora que o dia está quase no fim, eu olho para tudo - ou nada- o que fiz em 10 horas e vejo o quão deprimente ele foi. E também chego à conclusão que estou a caminhar a passos largos para o sedentarismo - facto dolorosamente verídico.
Mas nem tudo está perdido: não há nada como a música funky dos Jamiroquai para me transformar numa criatura mais activa. Afinal, dançar é fazer exercício físico, logo não sou sedentária de todo.
 

A propósito do post da outra metade deste blog, quando meteu o Kanye West ao barulho, lembrei-me do que ouvi cá por casa, que ele tinha realizado um filme e estava a lançar algumas curtas desse mesmo filme - acho que foi isto que ouvi, por isso se tem interesse neste senhor é melhor confirmarem, posso garantir-vos que mais de metade desta informação está errada.
Como acho que já disse antes, Kanye West não faz muito o meu género musical, mas até tem umas musiquinhas que se safam - a Runaway e a Erase me são um bom exemplo da excepção.
Ahh a Erase me é uma colaboração com o Kid Cudi, mais uns pontinhos para os dois! No video aparece o McLovin do Superbad ( sempre que ouço McLovin vem-me à imagem o rapaz a dizer ' I'm McLovin' com um ar super estranho)

Já nem me lembro onde é que fui desencantar estes rapazes e rapariga. Sei que na altura até gostei, um indie pop levezinho. Quase tão levezinho que por vezes até acho que lhes falta qualquer coisa. Hoje não lhes falta nada - just cus i'm in a light mood - The Pains Of Being Pure At Heart.



(Gosto muito do primeiro vídeo, apesar de não ser nada de especial, atrai-me imenso)

Hoje lembrei-me dos tempos em que jogava Grand Theft Auto: Vice City. Grande jogo! Não era uma grande jogadora, nunca passava das primeiras missões, então contentava-me com o facto de poder conduzir táxis e lucrar com isso. Quando me fartava de ser boazinha, atropelava umas pessoas, fuzilava outras e ficava com o dinheiro delas.
É claro que durante a condução de táxis, ambulâncias, carros roubados não podia faltar música dos anos 80, uma vez que a cidade Vice City é inspirada em Miami dessa década. Era mesmo muito giro conduzir ao pôr do Sol ao som de algumas músicas - e são essas que eu vou postar aqui.

Blondie - Atomic


The Buggles - Video Killed the Radio Star


Aneka - Japanese Boy

Só me apetece cantar isto arrg
Obrigada Lily Allen por teres feito esta canção fixolas - que é uma maneira tão bonita de dizer 'brákiu fóckers' - e outras tantas que em tempos passados ouvi.

Tomem lá:

Cheguei a uma conclusão: independentemente das novas bandas que conheça vou parar sempre por ouvir as mesmas bandas. Ou seja, por mais que eu pesquise e encontre novas bandas "farto-me" um bocado delas, por vezes não me dizem nada, são apenas um som bonito que me distrai. Não obstante, ontem continuei à procura de mais coisas novas (e encontrei música boa - que mais tarde vos irei mostrar) e durante essa pesquisa deparei-me com os "novos" - que eu andava desactualizada - videoclips de Local Natives! 

Os meus queridos Local Natives, que são mais do que um som bonito :)

Porque boa música é aquela que te diz qualquer coisa - bom bom é ouvires exactamente o que sentes. (generalizando e não particularizando)

E isto tudo para vos dizer que me lembrei de Local Natives e para vos mostrar dois dos vídeos que encontrei...

PANIC AT THE DISCO | IT'S ALMOST HALLOWEEN

Porque hoje é Halloween, lembrei-me desta música :)

Esta foi a primeira semana, desde que entrei para a faculdade, que não passou a voar. Bem, isso teria de acontecer mais cedo ou mais tarde, mas pelo menos tive um mês de alguma "brincadeira".  A semana arrastou-se, no entanto as 24 horas de cada dia não me chegaram. E a culpa é de quem? Da minha desorganização aliciada ao vício do facebook e à maldita dissertação de 10 000 caracteres.

Foi uma semana e tanto! Comecei logo com o jogging matinal até à paragem do autocarro - o habitual -, perdi aulas, deitei-me tarde e levantei-me muito cedo, fiz mais jogging e, para acabar bem, apanhei uma grande molha ontem. (Não foi assim tão mau, pois houve tempo para festa :P)

Há exactamente uma semana eu quase fiz um post sobre duas coisas maravilhosas - The Darjeeling Limited + The Kinks -, mas houve vários imprevistos e nunca mais arranjei tempo para cá vir. 



As imagens são do filme e a música "Strangers" dos Kinks.
O filme é excelente: uma história simples sem explosões gigantes ou romances melosos e melodramáticos entre humanos e criaturas sobrenaturais, nada disso. É apenas a história de três irmãos que partem numa viagem pela Índia. Viagem essa que os une como irmãos e principalmente como amigos.
Adoro as três músicas dos Kinks que aparecem no filme, mas "Strangers" é a melhor. Não poderiam ter escolhido uma música melhor.

Hoje apeteceu-me ouvir isto (deve ser do bom tempo):



E depois lembrei-me dos MGMT, que fizeram uma cover ainda quando andavam na faculdade ^^
É para dançar com os bracinhos à frente da cara juntamente com ar de quem andou nas drogas, right Mica? :P

Vou-vos deixar com uma música de Esben and the Witch. enjoy it (or not)

Hoje há pop electrónico, bichos!
Tenho Thieves Like Us para vos apresentar. Não sei muito sobre os elementos da banda mas  posso adiantar-vos que são dois suecos e um americano e também que são influenciados por high heels and lasers . 
À medida que vou ouvindo as músicas deles vou ficando mais viciada - as músicas parecem que se entranham em mim - isto porque é um som fácil de ouvir. Consigo ouvir isto quando estou com sono ou em baixo como quando estou impossível de estúpidez ou super alegre. 
Há certas alturas em diferentes músicas que me fazem lembrar Daft Punk - mas já posso ser eu a inventar...

3x JOSH HOMME

Queens of the Stone Age, Eagles of Death Metal e Them Crooked Vultures. Três bandas. Todas com um algo em comum: Josh Homme. Ele é mesmo um homem de muitos ofícios.

A primeira vez que ouvi falar dos Queens of the Stone Age foi quando começaram a ser publicadas notícias de que o vocalista da mesma banda ajudaria na produção do 3º álbum dos Arctic Mokeys. Odiei o homem até ao lançamento do tão aguardado e temido Humbug, porque todo o mundo dizia que os Arctic Monkeys já não eram os mesmos, que som deles estava completamente diferente, e eu culpava o pobre do Josh Homme. Então o álbum foi lançado e a raivinha que eu sentia por ele foi-se dissipando à medida que eu ia gostando mais e mais do Humbug.

E pronto, resolvi dar-lhe uma oportunidade - ainda bem! Das três bandas, os Eagles of Death Metal são, de longe, a que eu mais gosto, talvez porque os tenha visto ao vivo ou talvez porque o Homme não é o vocalista. Ele é bom (na bateria), mas não brilha tanto como o Jesse Hughes (vocalista), que é a alma da banda e um espectáculo ao vivo. Mas os Queens of the Stone Age e os Them Crooked Vultures não são nada maus.

Para começar o dia em grande - Gossip!
Algo como post punk, indie rock e dance-punk, esta banda já lançou uns quatro álbuns desde 2000. Só em 2006 quando lançaram o Standing in the Way of Control é que comecei a ouvi-los, depois no ano passado lançaram o Music For Men - que está muito fixe. Os álbuns anteriores ouvi rapidamente mas não me despertaram grande interesse, estes últimos dois são bastante melhores..
Eles ao vivo são qualquer coisa de espectacular, a Beth tem uma voz bastante poderosa. No ALive! deste ano, a vocalista chamou gente ao palco no fim para cantar a Heavy Cross, eu estive para ir mas os estúpidos dos seguranças não deixaram - ela andava lá à procura de pessoal e agarrou-me duas vezes! Duas vezes, estúpido segurança. Para a próxima já sabes, senhor Vitor, isto é uma ameaça...

Este bicho não fala francês mas curte desta rapariga

Quando ouvia músicas francesas virava logo a cara, tapava os ouvidos e começava a fugir haha estou a brincar. Não gosto de ouvir franceses a falar. Irritam-me um bocado - grande - porque não percebo nada do que eles dizem. E, regra geral, gosto de saber o que está escrito nas letras... Até que chegou o dia em que dei de ouvidos com esta rapariga - Coeur de Pirate.
Muito à base de piano e com uma voz que invejo, as músicas dela são um deleite e encaixam perfeitamente no meu estado de espírito - tirando os romancismos à parte, a melodia é que interessa - ajudam a fazer sentir-me bem (e também me dá vontade de comer gomas de morango, isto sim é estranho)




Já ganhou pontos por ter feito esta cover dos Phoenix e também por ter transformado Lady Gaga e Rihanna numa música bastante agradável ao meu ouvido

ARCTIC MONKEYS | MARDY BUM

"Brianstorm" foi a primeira música dos Arctic Monkeys que eu ouvi, mas foi por causa da "Mardy Bum" que eu me apaixonei cegamente por eles. Como é que é possível que existam pessoas que não amam esta música e esta banda!?
Depois deste êxito, vieram "Fluorescente Adolescent" e "Cornerstone", as mardy bum dos outros dois álbuns, no entanto, apesar de serem excelentes músicas, nenhuma conseguiu superar esta masterpiece. Mas isto é só a minha humilde opinião de fã incondicional do Whatever People Say I Am That's What I'm Not...
Não percebo por que raio é que eles não fizeram um videoclip para esta música. Não há videoclip, mas ninguém vai ficar a chuchar o dedo porque eu, pessoa extremamente bondosa e amiga do próximo, vou partilhar com vocês esta excelente versão ao vivo.

ACHADO DO DIA

Hoje, deambulando pelo YouTube, deparei-me com um comentário de alguém que sugeria a outro alguém que ouvisse Coconut Records.
Foi grande a minha surpresa quando descobri que isto é um projecto a solo do actor Jason Schwartzman. O senhor é um bom actor e pelos vistos também é um bom cantor.

#50

50! Omg, não acredito que conseguimos chegar a metade de 100! Somos mesmo o máximo!
Esperamos que ninguém fique a pensar que somos convencidas por causa do conteúdo da última exclamação. Mas o facto é que estamos orgulhosas deste blog :D
É isso mesmo, 50 posts, 50 tentativas conseguidas ou falhadas de massacre mental (depende da perspectiva de cada um).
O bicho está a ficar crescido e a crescer com qualidade: nada de sexo e drogas, só rock 'n roll (neste caso, maioritariamente indie). Que venham mais montinhos de 50 posts de boa música! Chega de conversas e celebrações e vamos masé curtir de mais música (e só porque é o 50º, as duas metades juntaram-se para fazer este post).

Hoje os ingredientes são:






Que horror, parecemos duas mães babadas a registar todos os momentos insignificantes e importantes da vida dos filhos. Nem queremos imaginar o que vai acontecer quando este blog chegar aos 6 meses ou 1 ano de vida. É melhor não pensar nisso...

O tempo passa depressa

Hoje, a TVI encerrou o telejornal da manhã com o novo single horroroso dos Take That. Eu não sei se a culpa é ou não é do Robbie Williams (eles voltaram à formação original), só sei que a música é super deprimente.
Enfim, depois de ouvir aquilo, lembrei-me do quanto eu gostava de "Shine" e então fui ao YouTube e fiquei ABISMADA quando li isto: Music video by Take That performing Shine. (C) 2006. Pois é, a vida passa num piscar de olhos. Já se passaram 4 anos - 4 ANOS! - desde que ouvi isto pela primeira vez e não parece mesmo nada que foi assim há tanto tempo.
Bem, estou feliz porque pelo menos continuo a gostar da música. E fico ainda mais feliz por ter crescido e percebido que cotas armados em b-boys e a tentar fazer break dance (é isso o que eles estavam a fazer?) em cima de um piano branco não é nada porreiro.

SANTIGOLD | L.E.S. ARTISTES

Eu faço muitos planos e nunca cumpro metade deles. Pois é, ouvir Santigold foi um deles.
Quando o álbum saiu, ela ainda era Santogold, e eu disse para mim mesma que ouviria o álbum todo. Mas isso não aconteceu, fiquei-me apenas pelas músicas mais conhecidas.
Há dois anos atrás, achava que "L.E.S Artistes" era a melhor, apesar de não ter ouvido todo o material dela. Foi um palpite que eu ainda não sei se estava ou não estava correcto.
A música tinha um videoclip muito giro, mas, por algum motivo que me transcende, eu não consigo encontrá-lo. Portanto, fica aqui um vídeo da Santigold e das suas duas "paquitas" a cantar esta música maravilhosa ao vivo.

Sufjan Stevens - Impossible Soul (Pt.1 e 2)

Finalmente descobri o nome que andava à procura há umas semanas! Tinha ouvido na radar uma música muito fixe de um senhor/a cujo nome não percebi.. Entretanto hoje 'tava a ver se havia alguma coisa de jeito na Blitz, que ultimamente anda um bocado podre em termos de boas noticias,  e encontrei o nome que andava à procura :O E diz o bicho 'Afinal a Blitz sempre serve para alguma coisa!'
O nome do senhor é Sufjan Stevens. Pelos vistos, ele já anda cá pelo menos desde 2000.. Whatever, ainda estou a ouvir o novo álbum dele, que foi lançado ontem, e estava a curtir bué do que estava a ouvir quando reparei que ainda era a mesma música. Esta música é enorme (25:35 min) e está muito muito fixe.
Juro-vos, vale a pena ''perder'' meia hora arredondada a ouvir isto:

''Kings of Convenience are an indie folk-pop duo'' according to wikipedia.
Segundo este bicho, os Kings of Convenience são um duo que tem uma lista enorme de musicas bastante agradáveis ao ouvido (não de qualquer um muahaha).

Dessa lista enorme de música boa, dou-vos a conhecer as três que gosto mais. Em especial as duas com a Feist - sempre que as ouço tenho de parar tudo só para me consolar.

YEASAYER | O.N.E.

Vou para a cama com esta na cabeça.

Ultimamente tem-me dado para ouvir estes rapazinhos giros - The Maccabees. Quando os vi ao vivo no Alive, na primeira vez que os ouvi, prendi-me na performance do senhor Felix White (o guitarrista que ajuda a cantar), que senhor tão fofinho! E o Orlando Weeks (o vocalista que toca guitarra) parece um dos macaquinhos do ártico (tradução: arctic  monkeys).
E são das bandas mais fofinhas que ouvi ^^